domingo, 6 de maio de 2012

A Prostituição e a relação intra familiar


                                    Família, prostituição e dinheiro ...  



 “Não pretendemos nos referir à família somente no sentido de aferir-lhe a responsabilidade no fenômeno da prostituição de adolescentes, é preciso tecê-la enquanto uma instituição dinâmica, ausente de posturas e relações estáticas, enaltecendo sua diversidade que podem vir a ser possibilidades
de uma melhor qualidade de vida, porém em contrapartida estarmos atentos para o que também poderiam ser situações e aspectos desestruturados das potencialidades na evolução da instituição familiar, bem como de seus membros.
   As profundas transformações que vem sofrendo as famílias e que têm provocado mudanças nos papéis, valores e cotidiano familiares, torna-se importante não culpabilizá-las, pois o momento social, cultural, econômico e político que vivemos, deixam-nas sozinhas diante da imensa e difícil tarefa
de sustentar, criar e educar seus filhos, sem que tenham a mínima retaguarda que possam estruturá-las diante das situações de adversidades que as permeiam.”

   “A pobreza não é o único determinante da violência estrutural dessas famílias, mas em suas raízes encontramos um processo de fragilização social e situações adversas, que condicionam a privação de alimentação, moradia, proteção, escola e acentuadas relações de violência intrafamiliares, bem
como facilitadas pelo uso e o comércio de drogas ilícitas, pelo alcoolismo, promiscuidade, desemprego e pela frustração social dos seus membros, no cotidiano da sociedade.”
 
 “Com relação ao sexo, observamos que a criança/adolescente/mulher se apresentam como a vítima mais frequente. As crianças e adolescentes acabam sofrendo os impactos desse processo, sendo feridas em seu processo de
desenvolvimento, com ruptura de vivências que beneficiariam a promoção à saúde.”

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